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terça-feira, 25 de outubro de 2011

O que é o Bullying?

O que é o Bullying?

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.

Características dos bullies(os agressores)

Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies (ou bulidores) sofram de qualquer deficiência de autoestima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.
É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta".
O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal.
Os bullies sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, avassaladores, valentões e verdugos.
Os valentões costumam ser hostis, intolerantes e usar a força para resolver seus problemas. Porém, eles também frequentemente foram vítimas de violência, maus-tratos, vulnerabilidade genética, falência escolar e experiências traumáticas. Comportamentos auto-destrutivos como consumo de álcool e drogas e correr riscos desnecessários são vistos com mais frequência entre os autores de bullying.
Quanto mais sofrem com violência e abusos, mais provável é deles repetirem esses comportamentos em sua vida diária e negligenciarem seu próprio bem estar.

Tipos de assédio escolar

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Alguns exemplos das técnicas de assédio escolar:
  • insultar a vítima;
  • acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
  • ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
  • espalhar rumores negativos sobre a vítima;
  • depreciar a vítima sem qualquer motivo;
  • fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
  • colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
  • fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
  • isolamento social da vítima;
  • usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de fotos etc);
  • chantagem.
  • expressões ameaçadoras;
  • grafitagem depreciativa;
  • usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita");
  • fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
Bullying professor-aluno

O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são:
  • intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o expondo a humilhação;
  • assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas;
  • ameaçar o aluno de reprovação;
  • negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura psicológica;
  • difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu;
  • tortura física, mais comuns em crianças pequenas. Puxões de orelha, tapas e cascudos.
Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser denunciados em um Boletim de Ocorrência numa delegacia ou no Ministério Público. A revisão de provas pode ser requerida ao pedagogo ou coordenador e, em caso de recusa, por medida judicial. Caso você seja de Mato Grosso do Sul, clique aqui para ser direcionado para a página de contato com a Procuradoria-Geral de Justiça de MS, do Ministério Público. O telefone do Ministério Público de MS é  (67) 3318-2082 . O telefone do Conselho Tutelar Estadual de Mato Grosso do Sul é (67) 3243579. Caso você seja de outro estado clique aqui para ver os telefones dos Conselhos Tutelares de todo o Brasil.

Indicativos de estar sofrendo bullying


  • distúrbios do sono (como insônia);
  • problemas de estômago;
  • dores e marcas de ferimentos;
  • síndrome do intestino irritável;
  • transtornos alimentares;
  • isolamento social/ poucos ou nenhum amigo;
  • tentativas de suicídio;
  • irritabilidade / agressividade;
  • transtornos de ansiedade;
  • depressão maior;
  • relatos de medo regulares;
  • resistência/aversão a ir à escola;
  • demonstrações constantes de tristeza;
  • mau rendimento escolar;
  • atos deliberados de auto-agressão.
Por enquanto é só. Espero que este artigo tenho ajudado. Fonte: Wikipédia.

Postado por: Aimée Hanie

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia 15 de setembro


Dia Estadual de Combate e Prevenção ao BULLYING
A Comissão de Prevenção ao Bullying do Colégio Militar de Campo Grande foi convidada para participar das atividades em duas instituições, pela manhã na Escola Estadual Hilda de Souza e no período da tarde na Escola São José com alunos do 6º ao 9º ano. Na primeira escola fizemos palestra de encerramento das atividades, dentre elas a apresentação de vídeos, cartazes e músicas produzidas pelos seus alunos. Na Escola Estadual São José comparecemos com nossa Comissão de Prevenção ao Bullying, formada por alunos voluntários do 6° e 7° anos, que relatou a experiência que vivenciam no CMCG e apresentaram os materiais que produzimos e que identificam nosso trabalho. Durante as atividades foram passadas informações sobre esse fenômeno que só traz malefícios tanto para as vítimas, autores e testemunhas que tem contato com essa forma de violência.
    Podemos constatar que estamos no caminho certo, dando nossa contribuição para prevenir e combater o BULLYING.
Bullying, AQUI NÃO!

Imagens do dia 15 de setembro


Olá,
A seguir estão algumas imagens sobre as palestras realizadas no dia 15 de setembro em duas escolas estaduais. O cartaz abaixo foi confeccinado pelos alunos da escola Hilda de Souza.
O dia 15 de setembro é o Dia Estadual de Combate e Prevenção ao Bullying.





COMISSÃO DE PREVENÇÃO AO BULLYING

A Comissão de Prevenção ao Bullying do Colégio Militar de Campo Grande vem, desde 2010 desenvolvendo ações que visam prevenir e combater esta prática que tantos prejuízos causam, tanto a quem pratica quanto para quem sofrem a Violência.
Bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro, causando dor e angústia, e executados dentro de uma relação desigual de poder. No entanto, é preciso esclarecer que para se caracterizar como Bullying as atitudes agressivas ocorrem de forma intencional e repetitiva e ocorrem entre iguais e tem como característica o desequilíbrio de poder.
Dentre as consequências do Bullying destacamos a deterioração do ambiente escolar, onde a vítimas passam a manifestar o desejo de não vai vir a escola, criar situações que justifiquem sua ausência às aulas, desenvolvem sentimentos de ansiedade e medo. Algumas vítimas do Bullying, dependendo de suas características individuais e familiares poderão superar os traumas gerados pelas agressões, outras porém não e podem também assumir comportamentos agressivos e levar esse comportamento para a vida adulta e manifestá-los na sua vida familiar e na vida profissional. Portanto, todos devemos estar atentos para que essa prática não ocorra em nossa comunidade escolar e caso ocorra precisamos denunciar e auxiliar tanto autores, vitimas e testemunhas.
No dia 15 de setembro foi comemorado o dia Estadual de Prevenção e Combate ao Bullying instituído pela LEI DE COMBATE AO BULLUYING e tem a finalidade de, nesse dia, desenvolver ações de sensibilização sobre essa prática que traz tantos malefícios. A cópia da Lei será afixada nos murais do Colégio Militar para que todos conheçam seu conteúdo e saibam quais as formas de prevenir o BULLYING. MUITO OBRIGADA.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Bullying - Sinais de Alarme

 









 Como sei que o meu filho está a ser vítima de maus-tratos psicológicos?

Sempre que notar alterações no humor do seu filho, abatimento físico e psicológico, sem paciência para nada, mais alheado da família do que de costume, mais introspectivo, com piores resultados na escola, com queixas físicas permanentes (dor de cabeça, de estômago, fadiga), irritabilidade extrema, inércia. Se bem que muitos destes sintomas possam ser confundidos com a adolescência, é necessária uma atenção redobrada…
Sinais de alerta da violência infantil

Ira intensa

Ataques de fúria
Irritabilidade extrema
Frustrar-se com frequência
Impulsividade
Auto-agressão
Poucos amigos
Dificuldade para prestar atenção
Inquietude física


Fonte: http://www.portalbullying.com.pt

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Bullying foi motivo de briga que acabou em morte.

De acordo com relatos de testemunhas, adolescente apreendido por envolvimento na morte de estudante sofria Bullying

Ana Paula Carvalho
 
Adolescente envolvido em briga se apresentou à Polícia. (Foto: João Garrigó)
 
Para o delegado Miguel Said, crime está esclarecido. (Foto: Simão Nogueira)
Miguel Said, responsável pela investigação da morte do estudante Thiago Fedossi Silva, de 18 anos, ouviu aproximadamente seis pessoas que presenciaram o crime na noite da última sexta-feira (16). Apenas o adolescente que já está na UNEI (Unidade de Internação Educacional) e o autor do disparo que atingiu o jovem ainda não foram ouvidos.
De acordo com o delegado, tanto o motivo do crime quanto a autoria foram esclarecidos. Equipes da 1ª Delegacia de Polícia estão em diligências para encontrar o jovem de 21 anos, que não teve o nome divulgado, apontado como autor dos disparos. Ele já tem passagem pela polícia.
Durante os depoimentos, testemunhas relataram que o motivo principal da briga foram “chacotas” sofridas pelo adolescente de 16 anos que se apresentou ontem à Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). Ele era motivo de piada entre os amigos de Thiago. Eles o chamavam de “padeiro” e “Justin Biba”, já que ele era conhecido na escola estadual Maria Constança, onde estudavam como Justin Bieber.
Telefonema - Na noite de sexta-feira um amigo de Thiago começou a xingar e provocar o adolescente. A partir daí os dois começaram uma briga. O jovem saiu em defesa do colega e acabou entrando na discussão.
Rafael de Souza Oliveira, de 18 anos, amigo do adolescente, após a discussão telefonou para outro jovem também de 18 anos e relatou o que estava acontecendo com o menor. Esse jovem passou pela Vila Almeida e lá encontrou o autor dos disparos, um jovem de 21 anos, eles foram até a escola.
Quando chegaram lá, tanto Rafael quanto o adolescente entraram no veículo Doblô dirigido pelo jovem. Eles deram várias voltas pela região até encontrar, por volta das 20h40, Thiago e os colegas próximo a Orla Morena.
O autor dos disparos já desceu do carro atirando. Ele efetuou três disparos. Um atingiu o jovem na região lombar.
Thiago chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 20h55.
Versão do adolescente - Nessa segunda-feira (19), o adolescente de 16 anos passou horas prestando depoimento na Deaij. Ele foi indiciado por homicídio doloso e encaminhado para a Unei Los Angeles.
Segundo a delegada que conduz a investigação do envolvimento de adolescentes, Maria de Lourdes Cano, o adolescente vai responder pelo crime na proporção da participação dele.
“Mesmo que ele tenha participado de forma indireta, ele poderia ter evitado, mas pelo contrário, ele motivou, quis que acontecesse o crime”, explica. Em depoimento, o adolescente disse que o resultou na morte de Thiago foi um empurrão e que discussões entre eles já haviam começado há cerca de um mês.
Dois dias antes da morte, os dois já haviam brigado e na sexta-feira, Thiago deu um empurrão no garoto, o que segundo o próprio adolescente, foi o estopim para a briga terminar dessa maneira.
A parte da investigação conduzida pela Deaij deve ser concluída até quarta-feira. A polícia ainda vai ouvir o amigo de Thiago, que seria o pivô da briga de quarta-feira, dois dias antes da morte.
Saiba Mais
Fonte: Campograndenews.com.br

sábado, 17 de setembro de 2011

Conscientização: bullying já resultou em tragédia em Campo Grande

15/09/2011
Diogo Alves


O bullying já resultou em tragédia em Campo Grande. “Lembra daquele dia que você mexeu comigo?”, foi a pergunta que Daniela Araújo Neri, 18 fez antes de dar quatro tiros na estudante Bruna Caroline Pereira Silva, no início da noite do último dia 27 de janeiro no cruzamento das ruas Iriá e Bartira, perto da comunidade São Benedito, em Campo Grande.
As duas estudavam na Escola Estadual Antônio Delfino Pereira, onde começaram as desavenças, que terminaram em tragédia. A mãe de Bruna, Eliane Aparecida da Silva, 34, disse na época do crime que as duas sempre brigavam.
O bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva por um ou mais alunos contra um ou mais colegas, define uma cartilha da Câmara Municipal de Campo Grande.
Outro caso, de violência dentro das escolas, de acordo com a delegada da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), Maria de Lourdes Cano, ocorreu numa escola Estadual em Campo Grande, onde um adolescente de 13 anos era extorquido por outro de 14.
O assunto vem à tona novamente nesta quinta-feira (15), quando 362 escolas estaduais de Mato Grosso do Sul, realizam o “Dia Estadual de Combate ao Bullying Escolar”, com palestras, distribuição de panfletos e demais eventos.
De acordo com a delegada, todos os dias são registrados casos de bulliyng que na Polícia Civil são tipificadas como agressão, ameaça, agressão, extorsão entre outros. Ainda segundo a delegada, na maioria das vezes existe uma “platéia” que assiste às práticas, e que também pode responder por omissão.
Na manhã desta quinta, alunos da Escola Estadual Dolor Ferreira de Andrade, no bairro Maria Aparecida Pedrossian distribuíam panfletos de conscientização em relação ao assunto.
“Acho feio, magoa as pessoas”, diz a aluna Laura Beatriz, 13 do 8º ano. “Absurdo, todo mundo tem um defeito”, diz Andréia Barbosa também de 13 anos que estuda na mesma escola.
A professora de Português, Rosiane Colombo Ungari, conta que muitas vezes o bullying não chega ao conhecimento dos docentes e da diretoria, pois é feito fora da salade aula. “Os alunos que sofrem geralmente são aqueles que possuem bom desempenho escolar, ou os que têm uma tendência homossexual, ou ainda por causa da questão física, se é gordo, magro, por aí vai”, explica.
De acordo com a cartilha da Câmara Municipal, as formas de bullying são: verbais, física e moral, psicóloga e moral, sexual e o cyberbuling que utiliza a internet como meio de chacotas. A polícia e especialistas alertam que os pais estejam atentos a qualquer mudança de comportamento do filho, que pode estar sendo alvo.



Outro fator é também a de detectar o possível agressor que também pode tornar-se vítima ou vice e versa. O comportamento do praticante os aponta como indivíduos com pouca empatia, que gostam de ser cercados, admirados e temidos por outros alunos e que na sua maioria assumem posição de liderança negativa.
Fonte:midiamax-






quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Primeira visita ao CMCG

A primeira visita ao CMCG realizou-se no dia 12 de agosto de 2011 juntamente com a orientadora da minha monografia, professora Me. Helen Paola Vieira Bueno, no período da manhã neste primeiro contato conversamos com o comandante do mesmo Cel. Gil de Melo Esmeraldo Rolim, onde foi feita a apresentação inicial da pesquisa e debatendo sobre a importância que está pesquisa vai ter em caráter cientifico e inspirador para os alunos participantes deste projeto.  Após conversarmos com o comandante, fomos para a Seção Psicopedagógica-Serviço Social conversarmos com a assistente social Francisca Bezerra de Souza. Sobre o projeto Bullying Aqui Não e como foi desenvolvido para as necessidades dos alunos. 
Após as apresentações iniciais e detalhes resolvidos passamos para o passeio no colégio para conhecer as instalações e observar os alunos e rotina dos mesmos.

Pesquisa Bullying

Olá meu nome é Ketelyn estou no 8° semestre de Pedagogia da UFMS de Aquidauana, estou fazendo minha pesquisa de campo da Monografia no CMCG de Campo Grande, onde meu tema é sobre o Bullying e estarei sempre que possível  participando do Blog com textos e outros postes. Bom é isso espero que gostem e está é uma campanha que toda sociedade tem que aderir, Bullying - Aqui não. 



Beijos


Ketelyn Naiara

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vídeos sobre o assunto

Olá leitores,
A seguir está um vídeo sobre o bullying. Por favor não liguem para a campanha eleitoral no final. Minha intenção não é fazer propaganda. Prestem muita atenção pois é o único que explica o que é bullying de maneira simples e direta. Obrigada!


 

Informações gerais sobre bullying

Olá leitores,
Nessa postagem vocês verão diferentes informações sobre o tema bullying, como os praticantes, as vítimas, como prevenir, etc...


  Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno.

     Gislaine, aluna da 2ª série, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete.

     Carlos, da 5ª série, foi vítima de alguns colegas por muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matar muitos dentro da escola.

     Os casos descritos acima são reais e revelam a agressão sofrida por crianças dentro da escola, colhidos e narrados por Cleo Fante como parte de uma pesquisa sobre a violência nas escolas, publicados em seu livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”. Esses e muitos outros casos de agressões e violências entre os alunos desde as séries iniciais até o ensino médio, demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história. Mas o que é? Quais as causas? Como prevenir?

Significado do termo

     A palavra bullying é derivada do verbo inglês bully que significa usar a superioridade física para intimidar alguém. Também adota aspecto de adjetivo, referindo-se a “valentão”, “tirano”. Como verbo ou como adjetivo, a terminologia bullying tem sido adotada em vários países como designação para explicar todo tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo inerente às relações interpessoais. As vítimas são os indivíduos considerados mais fracos e frágeis dessa relação, transformados em objeto de diversão e prazer por meio de “brincadeiras” maldosas e intimidadoras.

Desconhecimento e indiferença

     Estudos indicam que as simples “brincadeirinhas de mau-gosto” de antigamente, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde simples problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes.
     Mesmo sendo um fenômeno antigo, mantém ainda hoje um caráter oculto, pelo fato de as vítimas não terem coragem suficiente para uma possível denúncia. Isso contribui com o desconhecimento e a indiferença sobre o assunto por parte dos profissionais ligados à educação. Pode ser manifestado em qualquer lugar onde existam relações interpessoais.

Consequências marcantes

     As consequências afetam a todos, mas a vítima, principalmente a típica (ver quadro), é a mais prejudicada, pois poderá sofrer os efeitos do seu sofrimento silencioso por boa parte de sua vida. Desenvolve ou reforça atitude de insegurança e dificuldade relacional, tornando-se uma pessoa apática, retraída, indefesa aos ataques externos.
     Muitas vezes, mesmo na vida adulta, é centro de gozações entre colegas de trabalho ou familiares. Apresenta um autoconceito de menos-valia e considera-se inútil, descartável. Pode desencadear um quadro de neuroses, como a fobia social e, em casos mais graves, psicoses que, a depender da intensidade dos maus-tratos sofridos, tendem à depressão, ao suicídio e ao homicídio seguido ou não de suicídio.
     Em relação ao agressor, reproduz em suas futuras relações, o modelo que sempre lhe trouxe “resultados”: o do mando-obediência pela força e agressão. É fechado à afetividade e tende à delinqüência e à criminalidade.
     Isso, de certa maneira, afeta toda a sociedade. Seja como agressor, como vítima, ou até espectador, tais ações marcam, deixam cicatrizes imperceptíveis em curto prazo. Dependendo do nível e intensidade da experiência, causam frustrações e comportamentos desajustados gerando, até mesmo, atitudes sociopatas.

O papel da educação

     A educação do jovem no século XXI tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem, mostram-se perdidos na educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez, é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os filhos são entregues à própria sorte.
     Os pais não conseguem educar seus filhos emocionalmente e, tampouco, sentem-se habilitados a resolverem conflitos por meio do diálogo e da negociação de regras. Optam muitas vezes pela arbitrariedade do não ou pela permissividade do sim, não oferecendo nenhum referencial de convivência pautado no diálogo, na compreensão, na tolerância, no limite e no afeto.
     A escola também tem se mostrado inabilitada a trabalhar com a afetividade. Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações interpessoais.
     Os professores não conseguem detectar os problemas, e muitas vezes, também demonstram desgaste emocional com o resultado das várias situações próprias do seu dia sobrecarregado de trabalhos e dos conflitos em seu ambiente profissional. Muitas vezes, devido a isso, alguns professores contribuem com o agravamento do quadro, rotulando com apelidos pejorativos ou reagindo de forma agressiva ao comportamento indisciplinado de alguns alunos.

O que a família pode fazer?

     Não há receita eficaz de como educar filhos, pois cada família é um mundo particular com características peculiares. Mas, apesar dessa constatação, não se pode cruzar os braços e deixar que as coisas aconteçam, sem que os educadores (primeiros responsáveis pela educação e orientação dos filhos e alunos) façam algo a respeito.
     A educação pela e para a afetividade já é um bom começo. O exercício do afeto entre os membros de uma família é prática primeira de toda educação estruturada, que tem no diálogo o sustentáculo da relação interpessoal. Além disso, a verdade e a confiabilidade são os demais elementos necessários nessa relação entre pais e filhos. Os pais precisam evitar atitudes de autoproteção em demasia, ou de descaso referente aos filhos. A atenção em dose certa é elementar no processo evolutivo e formativo do ser humano.

O que a escola pode fazer?

     Em relação à escola, em primeiro lugar, deve conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados.
     Além disso, tomar algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo; evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo. Também pode-se promover debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas.
     Mas tais assuntos precisam fazer parte da rotina da escola como ações atitudinais e não apenas conceituais. De nada valerá falar sobre a não-violência, se os próprios profissionais em educação usam de atos agressivos, verbais ou não, contra seus alunos. Ou seja, procurar evitar a velha política do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.

Ações exemplares

     Há diversos exemplos claros de ação eficiente contra o bullying no espaço escolar. Uma delas é o programa “Educar para a paz”, criado e desenvolvido por Cleo Fante e equipe, que trabalha com estratégias de intervenção e prevenção contra a violência na escola. Além disso, também existem sites sobre o assunto como que visam a alertar e informar profissionais e pais no combate ao bullying. Destaca-se o trabalho da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e ao Adolescente, com os sites: www.abrapia.org.br e www.bullying.com.br




Características de bullying

     Segundo Cleo Fante, no livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”, os atos de bullying entre alunos apresentam determinadas características comuns:

• Comportamentos deliberados e danosos, produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma vítima;
• Apresentam uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima;
• Não há motivos evidentes;
• Acontece de forma direta, por meio de agressões físicas (bater, chutar, tomar pertences) e verbais (apelidar de maneira pejorativa e discriminatória, insultar, constranger);
• De forma indireta, caracteriza-se pela disseminação de rumores desagradáveis e desqualificantes, visando à discriminação e exclusão da vítima de seu grupo social.


Os protagonistas do bullying

     A vítima pode ser classificada, segundo pesquisadores, em três tipos:

• Vítima típica: é pouco sociável, sofre repetidamente as conseqüências dos comportamentos agressivos de outros, possui aspecto físico frágil, coordenação motora deficiente, extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa auto-estima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e aspectos depressivos. Sente dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física quanto verbalmente.

• Vítima provocadora: refere-se àquela que atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar. Tenta brigar ou responder quando é atacada ou insultada, mas não obtém bons resultados. Pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora. É, de modo geral, tola, imatura, de costumes irritantes e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra.

• Vítima agressora: reproduz os maus-tratos sofridos. Como forma de compensação procura uma outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso.

     O agressor pode ser de ambos os sexos. Tem caráter violento e perverso, com poder de liderança, obtido por meio da força e da agressividade. Age sozinho ou em grupo. Geralmente é oriundo de família desestruturada, em que há parcial ou total ausência de afetividade. Apresenta aversão às normas; não aceita ser contrariado, geralmente está envolvido em atos de pequenos delitos, como roubo e/ou vandalismo. Seu desempenho escolar é deficitário, mas isso não configura uma dificuldade de aprendizagem, já que muitos apresentam nas séries iniciais rendimento normal ou acima da média.

     Espectadores são alunos que adotam a “lei do silêncio”. Testemunham a tudo, mas não tomam partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima. Também nesse grupo estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.


Como identificar os envolvidos?

     De acordo com as indicações de Dan Olweus, psicólogo norueguês da Universidade de Bergen e importante pesquisador sobre o assunto, para que uma criança ou adolescente seja identificado como vítima ou agressor, pais e professores precisam ter atenção se o mesmo apresenta alguns comportamentos:

VÍTIMA

Na escola
• Durante o recreio está freqüentemente isolado e separado do grupo, ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto;
• Na sala de aula tem dificuldade em falar diante dos demais, mostrando-se inseguro ou ansioso;
• Nos jogos em equipe é o último a ser escolhido;
• Apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito;
• Desleixo gradual nas tarefas escolares;
• Apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a roupa rasgada, de forma não-natural;
• Falta às aulas com certa freqüência;
• Perde constantemente os seus pertences.

Em casa
• Apresenta, com freqüência, dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas, sobretudo de manhã;
• Muda o humor de maneira inesperada, apresentando explosões de irritação;
• Regressa da escola com as roupas rasgada ou sujas e com o material escolar danificado;
• Desleixo gradual nas tarefas escolares;
• Apresenta aspecto contrariado, triste deprimido, aflito ou infeliz;
• Apresenta contusões, feridas, cortes, arranhões ou estragos na roupa;
• Apresenta desculpas para faltar às aulas;
• Raramente possui amigos, ou se possui, são poucos os que compartilham seu tempo livre;
• Pede dinheiro extra à família ou furta;
• Apresenta gastos altos na cantina da escola.

AGRESSOR

Na escola
• Faz brincadeira ou gozações, além de rir de modo desdenhoso e hostil;
• Coloca apelidos ou chama pelo nome e sobrenome dos colegas, de forma malsoante;
• Insulta, menospreza, ridiculariza, difama;
• Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga;
• Incomoda, intimida, empurra, picha, bate, dá socos, pontapés, beliscões, puxa os cabelos, envolve-se em discussões e desentendimentos;
• Pega materiais escolares, dinheiro, lanches e outros pertences dos outros colegas, sem consentimento.

Em casa
• Regressa da escola com as roupas amarrotadas e com ar de superioridade;
• Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com pais e irmãos, chegando a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física;
• É habilidoso para sair-se bem em “situações difíceis”;
• Exterioriza ou tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém;
• Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem.
 

Obrigada pela atenção! Espero que tenhamos ajudado.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Comissão de Prevenção ao Bullying no CMCG entrega adesivos

Olá leitores,

Hoje, na Reunião de Pais e Mestres, foi realizada a entrega dos adesivos para carros. No adesivo tem o BLOG da Comissão de Prevenção ao Bullying aqui no CMCG. Você que recebeu nosso adesivo, deixe uma mensagem sobre o que achou do mesmo e se tem alguma sugestão para nosso trabalho de prevenção dessa prática de Bullying que causa tanto prejuízo à todos.


um abraço!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

BULLYING! O QUE É?

BULLYING compreende atitudes
agressivas, adotadas pelas pessoas
contra outro(s) e executadas dentro de
uma relação desigual de poder.
Portanto, são atos de violência velada
ou não, que ocorrem entre iguais,
demonstrando o desequilíbrio de poder,
a dificuldade de sociabilização e de
aceitação das diferenças, o que torna
possível a intimidação da vítima.
 
 
Não Sofra em silêncio!

Você tem direito de ter boas lembranças da escola.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Suspeita de matar colega diz em depoimento que sofria bullying


A adolescente de 17 anos que matou uma colega dentro da sala de aula no Bairro Curió, em Fortaleza, nesta terça-feira à noite (21), disse em depoimento à Polícia Civil que não aguentava mais as brincadeiras de mau gosto e as agressões verbais diárias da colega que foi assassinada. Fato que se caracteriza como bullying. Família e amigos da vítimas contestam as declarações da suspeita.

Segundo a mãe da vítima do ataque, as filhas e a jovem que cometeu o crime não se entendiam e discutiam com certa frequência. “Lógico que ela ia falar isso da minha filha, ela está tentando se defender”, declarou a mãe ainda abalada. Já a irmã, conta que também elas eram alvos de brincadeiras por parte da suspeita, que as chamava de “gorda'' e ''balofa'.
Segundo depoimento prestado na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), antes do crime, jovem afirmou ter sido ameaçada pela vítima em um terreno próximo à escola. Com medo de ser espancada, a jovem decidiu guardar a faca em uma peça íntima do corpo, inicialmente, para se defender. Ainda de acordo com o depoimento, a adolescente contou ter sido acompanhada por uma tia até o encontro das irmã, para tomar satisfação, quando discutiram e ela usou a faca.
Já na versão da irmã gêmea da vítima, a suspeita chegou à sala de aula onde se encontrava com a irmã acompanhada de uma mulher.
A mulher, ainda não identificada, incitou a ação da garota: “ela ficava dizendo 'faz o que você disse que ia fazer, vai. Você não disse que ia fazer'”. Depois de ouvir as provocações, de acordo com a gêmea, a garota começou uma discussão com a irmã e mostrou a faca. Durante a briga, a irmã se feriu tentando separar as duas.

Amigos de escola declaram à TV Verdes Mares que as gêmeas e a agressora não se entendiam há algum tempo por causa de um suposto namorado de uma das envolvidas."Ela nos contou que ia se defender”, afirmou a delegada Maria das Graças Uchôa de posse do depoimento e destacou, “se houve bullying ou não”, somente após investigação será possível dizer. Família e amigos levantam outras explicações para o fato como a hipótese de ser crime passional ou até crime por encomenda.
FONTE:http://g1.globo.com/ceara/noticia/2011/06/bullying-e-causa-de-assassinato-de-adolescente-no-ceara-diz-suspeita.html

Bullying, Aqui não!


Bullying. Aqui não!
Muitos acham que é “brincadeira”, mas na verdade é maldade das grandes. Para a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e a Adolescência(Abrapia), são várias formas de Bullying: assediar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar presentes, zoar, discriminar, excluir, isolar, intimidar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar.
Mas fique atento, para que o ato seja caracterizado como Bullying as ações são executadas de forma constante e repetida e sempre em desigualdade de poder e sem motivo aparente.
Então se isso acontece com você busque ajuda, em casa conte para seus pais, na escola conte ao seu professor, coordenador, assistente social, psicólogo ou outro pessoa de sua confiança, mas não deixe isso atrapalhar sua saúde e sua vida.
Não seja uma testemunha, pois você poderá ser a próxima vítima. Denuncie e combata essa prática que é maléfica a todos.

domingo, 22 de maio de 2011

Depoimentos

Oi! Hoje vou postar algumas matérias qua saíram na revista Capricho, que tem uma coluna dedicada ao combate ao bullying, onde as pessoas mandam depoimentos.

“Participei de uma campanha contra o bullying no colégio”

Nem tudo em relação do bullying é tragédia ou histórias
tristes
. Uma leitora da revista Capricho, 15 anos, de Fortaleza (CE),
mandou sua história contando como um trabalho de sala de aula serviu para
conscientizar várias pessoas sobre o problema.


“Eu faço parte de uma campanha contra o bullying. Tudo começou na
minha escola, no ano passado, durante um trabalho de marketing sobre violência. 
Meu grupo escolheu o tema bullying para discutir com o seguinte slogan:
Bullying: A palavra que deixa marcas‘. Nós nos dedicamos muito, pois
não víamos aquilo como apenas um trabalho, era uma campanha que queríamos que
continuasse. Falamos com pessoas que sofreram bullying, entregamos folhetos na
rua, criamos camisetas, bottons, cartazes e vídeos para que as pessoas
conhecessem o assunto.  Isso funcionou de um jeito que as pessoas que
praticavam bullying, algumas até mesmo sem saber, se uniram a nós no
movimento.”

A psicóloga Patrícia Zugaib falou sobre como é importante o
envolvimento dos adolescentes no combate ao bullying. “Na medida em que
todos se conscientizam que não deve haver preconceitos, que não há necessidade
de humilhar as pessoas e que ninguém é melhor do que ninguém, eles começam a se
colocar na posição daquele que sofre o bullying. Essa atitude é muito
importante, pois é um passo para começar a diminuir o problema.”, contou.


“A diretora disse que o que estava acontecendo era culpa minha”


A leitora A.G., de 15 anos, mandou seu depoimento  contando sua
história. O caso dela foi tão grave que ela teve que tomar uma medida extrema:
parar de estudar.
“As pessoas da minha escola fizeram um blog sobre mim, inventando mentiras,
me xingando e criando boatos. Falei com a diretora do meu colégio sobre isso,
mas ela não deu a mínima. Um tempo passou, e eu percebi que até alunos bem mais
velhos que eu me zuavam por esse blog, inclusive com ameaças. Novamente recorri
à diretora, e ela disse que eu era manipuladora e tudo que estava acontecendo
era culpa minha. Por isso, parei de estudar.”


A psicóloga Gabriela Vaz comentou o assunto dizendo que as escolas precisam
de um preparo melhor para lidar com esse problema. “Tem que haver um trabalho em
conjunto entre a escola e o aluno. É preciso ter um psicólogo na instituição e
palestras com orientação para conscientizar os alunos. O problema do
bullying não fica apenas restrito ao ambiente escolar, isso pode se
refletir em qualquer tipo de relação social que essa pessoa possa ter daqui para
frente. Dificilmente será um estrago irreparável, mas, às vezes, é necessário
buscar ajuda”, conta.


Em casos como o da A., é importante contar com o apoio dos pais frente à
escola. É importante deixar bem claro para a diretoria que o bullying
é, sim, algo que deve ser resolvido também pela instituição de ensino.

“Mudei de escola, mas as marcas do bullying ainda não sumiram”

A leitora C. L, de 15 anos, mandou seu depoimento para gente
contando seus problemas. As agressões com ela foram tão graves que, além de
largar a escola, ela teve que começar a ter acompanhamento psicológico.

 
“As pessoas costumam me zoar desde pequena e nessa época eu nem me importava,
mas percebi que com o passar dos anos, as zoações frequentes começaram a
influenciar e atrapalhar a minha convivência com meus colegas. Eu cheguei a
entrar em depressão, pois não conseguia mais me relacionar com as pessoas. Os
garotos do colégio não olhavam para mim e só me atacavam, me chamavam de gorda,
nojenta, até de diabo já me chamaram. A gota d´água foi quando uma
colega levou um cano de PVC na escola só para me agredir.
Eu consegui
escapar da agressão e fui contar para a diretora sobre o problema. Ela não tomou
nenhuma atitude a respeito e ainda me acusou de estar mentindo por querer ser a
“queridinha” de todos. Eu mudei de escola, mas as marcas do bullying
ainda não sumiram. Hoje faço tratamento para lidar com o problema.”

 
Para a psicóloga Célia Mello, mudar de escola é uma última
saída. “Cada caso é um caso, já que existem adolescentes que conseguem se
defender sozinhos, sem a ajuda dos pais ou da coordenação da escola. Mas
acredito que a troca do colégio seja uma medida extrema a ser tomada.

Essa menina já faz tratamento, o que pode ajudá-la a superar esse problema, mas
esse trauma pode se tornar parte da personalidade dessa pessoa.”, explica.

 
Ou seja, mudar de escola até pode ser uma solução, mas nem sempre resolverá
os problemas deixados pelo bullying.




Crédito pelos depoimentos:  Revista Capricho

Nova postadora

Oi gente!
Eu sou a nova postadora e também designer do blog. Sou aluna do CMCG e vou estar postando aqui frequentemente. Não usarei termos tãoooo formais mas é sempre bom manter uma linguagem culta.
Como o assunto aqui é bullying vou sempre estar mostrando algumas matérias que acho em revistas, mas claro, dando os devidos créditos.

Por enquanto é só. Até logo!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Bullying, Aqui não!

                                                Seção Psicopedagógica
Serviço Social 2011
Bullying
Compreende atitudes agressivas e executadas dentro de uma relação desigual de poder.

Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo.
As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultu ra de não violência na sociedade.
Autor- Aqueles que praticam Bullying contra seus colegas poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento antissocial, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.
Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinquência ou criminosos.
Vítima- crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa autoestima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento.
Testemunhas- também são afetadas por esse ambiente de tensão,tornando-se inseguras e temerosas de que possam ser a próxima vitima.







quarta-feira, 27 de abril de 2011